sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

29/02/2008 – Tacipanema (Porto Seguro)

No ponto habitual de Tacipanema a água estava ainda pior, mas o índio Bené que nos acompanhava na embarcação disse conhecer um ponto no recife onde a água estaria mais limpa ... e ele estava corretíssimo, porém mesmos assim não encontramos água tão limpa quanto os do primeiro dia aqui em Porto Seguro nos mergulhos do Araripe.
A surpresa deste mergulho foi poder avistar mais uma vez um Cantherhines macrocerus (Foto 1), desta vez apresentando a fase de coloração conhecida por “orange phase” ... além do C. macrocerus enorme parús (Pomacanthus paru) e frades (Pomacanthus arcuatus) me arrodeavam curiosos a todo o tempo, observei ainda borboletas (Chaetodon striatus), marias-pretas (Stegastes fuscus), budiões (Sparisoma axillare e S. frondosum) e muitos outros peixes.

Estava comigo debaixo d’água o Saulo Spanó.

29/02/2008 – Alagados (Porto Seguro)

Quando chegamos a Coroa Vermelha constatamos que a água por lá estava parada, mar de almirante, mas não sei por que já sabíamos que isso não poderia estar refletindo nos recifes onde a água estava literalmente “caldo-de-cana” ... quando desci eu ia dizer que seria impossível rodar os transectos por ali com aquela turbidez, mas vi que Saulo já havia iniciado o seu transecto que era bem menos restritivo que o meu, resolvi então começar pelo RDC (Rover Diver Census) onde eu metendo a cabeça em locas talvez pudesse fazer alguma diferença e logo a água deu uma singela limpada e deu para fazer não só o RDC como também os transectos.
Dentre os peixes o destaque vai para a avistagem de alguns gramas (Gramma brasiliensis) ... no topo do recife grandes colônias de coral-de-fogo (Millepora sp.) eram observadas aqui e acolá e dentro delas quase sempre pelo menos um crisurus (Mycrospathodon crisurus) dominava o terreno. Um destaque também (como para todos os recifes daqui de Porto Seguro até agora) para a grande quantidade de crinóides no recife (Foto2)
Me surpreendeu a quantidade de restos de redes-de-pesca perdidas presas nos corais (Foto1) por todo o recife!!
No final do mergulho aglomerados de algas boiavam na superfície e na esperança de encontraralgum peixe ali abrigado (o que não seria incomum) fui verificar estes aglomerados mas infelizmente não consegui ver um peixe se quer.
Estava comigo dentro d’água o Saulo Spanó.

Ainda na saída da enseada da Coroa Vermelha um grupo de botos (Sotalia guianensis) foi observado se deslocando em direção ao sul.



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

28/02/2008 – Coroa Alta Sul (Porto Seguro)

A noite anterior foi de muita chuva e havia ventado, já saímos do hotel preocupados com a visibilidade ... indo para a Coroa Vermelha já víamos no caminho nas praias de Porto Seguro que a água havia piorado e muito. Embarcamos e durante todo o percurso a água parecia caldo-de-cana ... chegamos no recife da Iangaba onde seria o mergulho de hoje, caímos todo equipado e constatamos que a água estava com menos de um metro de visibilidade impossibilitando os trabalhos, abortamos o mergulho neste recife e partimos para a Coroa Ata Norte onde sem nem cair na água constatamos que o mergulho também seria impossível e partimos para a porção sul do recife mais de 1 mn ao sul, desta vez caí em apnéia para constatar a qualidade da água e esta também não apresentava condições, mas a parte de dentro do recife parecia estar mais limpa, nos dirigimos para lá e realmente estava, mas a profundidade era em torno de 1,5 m e quebrava onda sobre o recife ... quando íamos abortar o índio falou que logo ali do lado, ainda na parte a dentro do recife havia um local mais fundo ... quando caí constatei que havia visibilidade o suficiente, uns 5 m em alguns lugares e 3 m em outros, dava para fazer os censos.

O lugar apresentava uma cobertura exuberante, especialmente das Millepora spp. de corais além de muitas gorgônias ... pra variar os crinóides dominavam o lugar e entre os invertebrados um destaque para a quantidade de Ceriantos (Fotos 1 e 2) no substrato não consolidado logo na base do recife e para a grande quantidade de lagostas, em um trecho de 40 m de comprimento (dois transectos) eu contei 28 indivíduos. Dentre os peixes os destaques vão para os dois badejos (Mycteroperca bonaci) observados, cada um com pelo menos uns 8 kg, para a bastante curiosa garoupa-vermelha (Epinephelus morio) (Foto 3) e para o primeiro carangueijo-aranha (Stenorhynchus seticornis) que observei nos recifes de Porto Seguro.

Fiquei submerso por 139 minutos hoje e em apenas um mergulho realizei todos os censos.
Estava comigo dentro d’água o Saulo Spanó.
No caminho para os recifes observamos além dos habituais trinta-réis (Sterna spp.) alguns petréis (Puffinus spp.), um atobá-pardo (Sula laucogaster), tartarugas (que não conseguimos definir as espécies devido as ondulações) e um grupo com três golfinhos-do-estuário (Sotalia guianensis) surfando nas ondas a na parte de fora da porção sul do recife da Coroa Alta aumentando a minha dúvida quanto a espécie de golfinho observada ontem.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

27/02/2008 – Araripe Sul (Porto Seguro)

Mais uma vez partimos da Coroa Vermelha em direção ao recife de destino, no caminho passamos sobre o recife de Itacipanema e ficamos surpreso com a transparência da água depois da noite de temporal que passamos, ficamos então imanginando o que poderia estar nos esperando La no recife do Araripe, porém ao chegar constatamos que a água havia “lodado” e a visibilidade havia caído consideravelmente para uns 5 a 7 m de visibilidade.

Os peixes no trecho mais ao sul do recife do Araripe se mostrou menos rico em peixes e menos abundantes em corais, o destaque ficam por conta dos curiosos parús (Pomacanthus paru) (Foto 1) que me rodeava por todo o tempo, muitas vezes 5 deles ao mesmo tempo, alguns com diâmetro superior a 40 cm.

Fiquei submerso por 145 minutos e pude em um mergulho só realizar todos os transectos e o Rover Diver Census.

Estava comigo dentro d’água o Saulo Spanó
No retorno, em frente ao recife da Coroa Alta (trecho norte) um golfinho não identificado foi observado surfando nas ondas que quebravam na parte de fora do recife, acredito que não seja um golfinho-do-estuário (Sotalia guianensis) devido ao seu tamanho e formato da nadadeira dorsal, porém o marinheiro e o índio disseram que golfinho só lá mais no fundo, que ali era comum o que eles chama de boto que é para nós o golfinho-do-estuário ... a avistagem foi muito rápida e prefiro não afirmar e manter a dúvida.

Na chegada em Coroa Vermelha um petrel (Puffinus gravis) passou voando por nós aparentando estar com dificuldades, por vezes ele parecia que ia despencar e batia com bastante vigor as asas, muito perto da costa, indo para o sul, depois para o norte, depois para o sul, até sumir.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

26/02/2008 – Araripe Norte (Porto Seguro)

O segundo mergulho do dia seria mais curto, apenas para realizar o Rover Diver Census que não deu para realizar com o resto de ar que havia no cilindro no mergulho anterior ... dessa vez a água já apresentava a mesma visibilidade, mas estava muito boa do mesmo jeito contrariando todas as informações que eu tinha até agora sobre a água em Porto Seguro que não eram muito boas.

Neste ponto o recife não Era tão rico em relação ao tamanho das colônias e cobertura de corais do recife, porém alguns peixes não observados no mergulho anterior eu pude observar neste mergulho como dentões (Lutjanus jocu), ariacós (Lutjanus synagris), gramas (Gramma brasiliensis), um enorme badejo (Mycteroperca bonaci) com pelo menos uns 10 kg, que se mantinha a uma certa distância mas não disparavam como de costume à simples presença do ser humano ... observei ainda um belíssimo e para mim incomum Cantherhines macrocerus (Foto 1) apresentando um misto entre suas duas fases distintas de coloração conhecidas como “orange phase” e “whitespotted phase”, apresentando o ventre e metade posterior do corpo com um alaranjado intenso e muitas manchas esbranquiçadas pelo corpo, além de outros peixes como o Anisotremus moricandi (Foto 2).

Como a intenção desse mergulho era realizar o Rover não fiquei mais que 45 minutos na água.
Estava comigo dentro d’água o Saulo Spanó.

No retorno à Coroa Vermelha vimos um grupo de golfinhos-do-estuário (Sotalia guianensis) nadando em direção ao norte.


26/02/2008 – Araripe Norte (Porto Seguro)

Saimos do hotel às 8:00h como de combinado e fomos no carro do Z.i. para a praia da aldeia indígena de Coroa Vermelha, onde nos encontramos com o índio Bené que seria um dos marinheiros durante toda a operação junto com o Bizón. Chegamos rápido e embarcamos no barco Dive star ... ainda na enseada da Coroa Vermelha grupos de trinta-réis (Sterna spp.) dominavam o lugar e de repente uma fragata (Fregatta magnificens) magestosamente passou planando por sobre o nosso barco, o que me deixou um pouco preocupado, pois minha pouca experiência de mar já me permitia saber que estes animais quando observados na costa estão fugindo de fortes temporais no meio do mar, ou seja prelúdio de águas não muito claras a partir de então ...

Após 1:45h de navegação chegamos ao recife e fomos recepcionados por um grupo enorme de tronta-réis (Sterna SP.) que em alvoroço mergulhavam sobre um cardume de peixes, me equipei e logo caí na água que devia estar com uns 15 m de visibilidade, nadei até onde as aves estavam mergulhando para tentar fazer umas imagens subaquáticas dos seus mergulhos, mas o cardume se movia e com ele as aves e eles já se distanciavam muito do local do mergulho e apesar da visibilidade excelente a correnteza estava muito forte.

Desci então e fui até o substrato não consolidado (arenolodoso) antes do recife e nadei em direção a sua base, lá em baixo a força da correnteza era menor ... logo de cara encontrei uma enorme colônia do coral Agaricia sp. com uma maria-preta (Stegastes fuscus) (Figura 4) de vigia ... e fiquei surpreso com o tamanho do “prato”, depois mais uma colônia, outra e de repente lá estava a parede do recife e suas colônias de Agaricia sp., de Montastrea cavernosa, Mussismilia hartii, Mussismilia híspida, Mussismilia brasiliensis, Porites sp., Sideratrea sp. e talvez ate algum que não me lembre agora, e no topo, além destas, enormes colônias de Millepora spp., muitas gorgônias (Foto 3) e outros octocorais, além de uma multidão de crinóides e alguns ouriços-rei (Diadema antillarum).

Dentre as muitas espécies de peixes, o primeiro a ser observado ainda antes de me aproximar do recife foi uma taoca (Acanthostracion quadricornis) ... já no recife um destaque para a presença de um cardume de barbeiros (Acanthurtus spp.) que estavam acompanhados de pelo menos 3 budiões-azuis (Scarus trispinosus) (Foto 2) com pelo menos 5kg o menor deles e que pareciam não conhecer o ser humano, eles ignoravam a minha presença e se permitiam aproximar a menos de 2 m de distância enquanto saciavam sua fome nas algas do local ... filhotes de budião-azul medindo cerca de 7 cm eram foram observados em diversas ocasiões durante este mergulho que durou cerca de uma hora e ainda me permitiu observar grandes ciliares (Holocanthus ciliaris), alguns parús (Pomacanthus paru) enormes que se aproximavam curiosos a poucos centímetros de mim (Foto 1), alguns frades (Pomacanthus arcuatus) também grandes, jabús (Cephalopholis fulva) também com mais de 30 cm de comprimento, além das ja citadas marias-pretas (Stegastes fuscus), donzelinhas (Stegastes variabilis), crisurus (Microspathodon chrysurus), sargentinhos (Abudefduf saxatilis), haemulon aurolineatum, Haemulon plumieri, Salemas (Anisotremus virginicus), Anisotremus surinamensis, Anisotremus moricandi, budiõezinhos (Halichoeres poeyi e H. brasiliensis), rufus (Bodianus rufus), borboletas (Chaetodon striatus), budiões batata (Sparisoma axillare e S. frondosum), uma garoupinha (Epinephelus adscensionis) e muitos outros.
Estava comigo dentro d’água o Saulo Panó.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

22/02/2008 - Caitá (Morro de São Paulo)

Chegamos um pouco tarde no atracadouro do Curral (Guaibim) e embarcamos no Meu Rei, primeiros fomos ate umas pedras chamadas Tatiba, no litoral do Guaibim, mas a água estava suja, com muita suspensão ... eu já nem botava fé que poderia rolar um mergulho bala hoje ... ai decidimos ir para a terceira praia no Morro de São Paulo, local conhecido como Caitá ... mesmo vendo que a água estava bem mais limpa que no ponto anterior, ainda tinha as minhas dúvidas, pulei então na água e vi que ela estava cristalina, mas so vi mesmo o quanto cristalina estava quando Naty entrou quando percebi que eu a via por dentro d'água a uns bons metros, com nitidez ...

O lugar é o paraíso, muitos corais, Porites sp., Siderastrea sp., Millepora sp., Mussismilia brasiliensis (Foto 3), M.hispida, M.hartii ... algas calcareas, Zoanthids, alguns Polychaeta, ofiuros, ouriços, aranhas-do-mar (Stenorhynchus seticornis), e outros seres invertebrados ... dentre os vertebrados os peixes, como o grama (Gramma brasiliensis) (Foto 1), a Thalassoma noronhanum (Foto 2) que se mostrou abundante no lugar, crisurus (Microsphatodon chrysurus) também foram abundantes (tanto jovens quanto adultos), alguns Chromis sp. (Foto 4), muitos Myripristis jacobus, maria-preta (Stegastes fuscus), donzelinhas (Stegastes cf. variabilis), sargentinhos (Abudefduf saxatilis), borboletas (Chaetodon striatus), budiõezinhos (Halichoeres sp.), garriões (Labrisomus sp.), jabús (Caphalopholis fulva), garoupinhas (Epinephelus adscencionis), budiões-fantasma (Clepticus brasiliensis), dentre outros muitos peixes, inclusive budiões-azuis (Scarus trispinosus) e budiões-papagaio (Sparisoma amplum), além de outros budiões (Scarus zelindae, Sparisoma frondosum e Sparisoma axillare) e barbeiros (Acanthurus bahianus, Acanthurus chirurgus e Acanthurus coeruleous), ou seja, de peixes herbivoros este recife estava servido ...

Um dos melhores mergulhos que eu ja fiz, água cirstalina, não muito quente, não muito fria, muitos peixes, muitos inclisive que não vejo com muita frequencia mais, um mergulho longo que so não foi maior porque Billy teve que voltar ... e na volta ainda vimos alguns golfinhos-do-estuário (Sotalia guianensis) quando chegavamos no atracadouro do Curral. Que mais mergulhos como este aconteçam e em breve.

Estavam comigo neste mergulho a Naty, Billy e Cascão.



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

21/02/2008 - Barra do Paraguaçú

Quando chegamos ao pier a maré já estava bem alta e a correnteza bem fraca, mas ainda enchia ... fui o primeiro a pular na água, mas estava com muita suspensão, desci os 7,5m do lado do pier e so vi o fundo quando quase bati com a máscara no substrato ... nadei até o raso e verifiquei em todos os pilares em busca de cavalos-marinhos, mas não ví nenhum ... dentre os peixs alguns Haemulon aurolineatum, um peixe-morcego (Ogcocephalus vespertilio) e um robalinho (Centropomus sp.) ... dentre os invertebrados uam estrela do mar, muita ostra e alguns octocorais (Carijoa sp.) e Hidróides.
Fizemos um mergulho rápido e aproveitamos o momento para curtir um pouco o visual, ver o por do sol e ver se conseguiamos observar algum golfinho-do-estuário (Sotalia guianensis), animais comuns na Barra do Paraguaçú mas que infelizmente não deram as caras neste dia.
Estavam comigo neste mergulho o Billy e o Cascão.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

15/02/2008 - Maraldi (Farol da Barra)

Não me recordo a hora que entramos na água, viemos do Cap Frio diretamente para o Maraldi e fizemos um intervalo curto de superfície, de meia hora acredito.
Ao cairmos na água percebemos que mesmo ali, tão abrigado, a correnteza estava relativamente forte e para nossa infelicidade a água também não estava limpa, havia bastante suspensão por lá ... mas caímos em cima dos destroços, percorremos toda sua extensão e passamos mais tempo próximo a caldeira.
Ainda com problemas na máquina fiz poucas fotos, entre elas um grupo de trilhas (Mulloidichthys virginicus) (Foto 1) e um ouriço-branco (Tripneustes ventricosus) (Foto 2) obtiveram alguma qualidade e as posto aqui.
Fizemos um mergulho de 40 minutos e logo retornamos em direçao ao Centro Náutico.
Estavam comigo neste mergulho dois turistas, uma mergulhadora Canadense e um Course Director Argentino.

15/02/2008 - Cap Frio

Hoje foi dia de turismo, não lembro a hora que partimos do Centro Náutico a bordo do Marline I com destino ao naufrágio do Cap Frio no Farol da Barra.
Caimos na água às 10:00h e logo de cara vimos uma enorme moréia-verde (Gymnothorax funebris) (Foto 1) entocada em um pedaço do naufrágio; além dela vimos ainda muitos outros peixes, muitos Haemulideos grandes, como salemas (Anisotremus virginicus) e outros (A. moricandi e A. surinamensis), vi também um cardume de budiões-azuis (Scarus trispinosus) de tamanho razoável, alguns budiões-papagaio (Sparisoma amplum), outras moréias (Gymnothorax sp.), um trombeta (Aulostomus sp.) (Foto 2) e muitos outros peixes.
O mergulho durou pouco mais que 40 minutos e não conseguimos subir exatamente onde o barceo estava devido a correnteza que felizmente ainda não estava muito forte.
Estavam comigo neste mergulho dois turistas, uma mergulhadora Canadense e um Course Director Argentino.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

13/02/2008 - Farol da Barra

Marcamos o mergulho para as 14h, mas atrasos diversos aconteceram, Anchieta parece ter sido o primeiro a chegar no Farol às 13:30h e viu chegarem Silvinha e mais uma outra pessoa que logo foram para a água, eu fui o próximo a chegar às 14:30h, e logo chegaram Pedro, Aninha, Dani e os demais.
Fomos descendo para a água a medida que chegavamos, na hora que eu estava entrando Silvinha ja estava indo embora ... a água não estava muito limpa logo na beira e nem no costão rochoso, mas chegando no naufrágio do Maraldi a água estava cristal.
Encontramos um pequeno molusco (Opisthobranchia) (Foto 2) e um belissimo Brotula (Stygnobrotula latebricola) (Foto 1), outras grandes surpresas que infelizmente não foram fotografadas foram os budiões-papagaio (Sparisoma amplum), um deles enorme, com mais de 70 cm de comprimento ...
Ficamos na água até mais que 17:30h!!
Estavam comigo neste mergulho: Billy, Anchieta, Aninha, Dani Dotto, Rafael, Pedro Coruja, Vanessa (Trança), Silvinha e amigo de Silvinha.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

06/02/2008 - Farol da Barra

Nos atrasaram um pouco e só chegamos no Farol da Barra pouco mais que 15:15h e logo fomos para a água. A maré estava bem cheia e começando a vazar, mas a correnteza na beira não parecia estar tão forte, ficamos um tempo por ali e fomos tentar chegar no naufrágio, no caminho passamos por três lanchas fundeadas e um Jet Sky, mas nem chegamos ao naufrágio, lá fora a correnteza estava mais forte e decidi por voltar.

Voltamos então ao costão e para a nossa surpresa ela logo encontrou a tartaruga-verde (Chelonia midas) (Fotos 2 e 3) se alimentando no costão, mas a tartaruga fugiu e ela a perdeu de vista ... só que hoje era o dia dela e logo encontramos a tartaruga novamente e desta vez a acompanhamos por cerca de meia hora até que a deixamos em paz ... em momento algum a tartaruga demonstrou intenção de fugir ... observei ela se alimentando de algas do gênero Uva sp. e em um determinado momento ela investiu também contra colônias de Zoanthus sociatus.

Esta foto (Foto 5) não está muito boa, mas mostra a Naty e a tartaruga logo a sua frente mostrando como ficamos tão perto dela.

Estava comigo neste mergulho apenas a Naty.