domingo, 28 de novembro de 2010

28/11/2010 - Emissário de Jaguaribe (P.027A)

Após um intervalo de superfície de uma hora e meia aproximadamente fizemos o segundo mergulho, este a 25m de profundidade onde utilizamos como gás de fundo e de deco o Nitrox EANx30. A programação deste mergulho foi feita com base na tabela da U.S. Navy para Ar Comprimido de modo a manter o comparativo com o mergulho anterior e ser mais conservador.

O nosso tempo de fundo neste mergulho foi de 26 minutos, tempo o suficiente para fazer alguns tranectos para a identificação dos organismos do bentos tanto na areia como na tubulação do emissário da mesma forma que no mergulho anterior em transectos de 30m onde foram obtidas imagens em quadrados de 25x25cm que posteriormente serão analisadas no Coral Point Count for Excell (CPCe) para determinar a cobertura de organismos.

Neste ponto, apensar de não haver mudança significativa na composição observada na tubulação e estruturas de concreto associadas onde dominavam as algas com algumas ascidias, poucas colônias de esponjas e ecotocorais (Carijoa riseii), o fundo arenoso foi bastante pobre, com poucos organismos observados.

Apesar de novamente não estar fazendo censo de peixes, ví uma belissima arraia (Dasyatis sp.) e um cardume de olhos-de-boi (Seriola sp.) com cerca de 80cm a 1m de comprimento que nos cercavam curiosos.

Estava comigo neste mergulho o José de Anchieta.

28/11/2010 - Emissário de Jaguaribe (P.023)

Finalmente conseguimos água boa o suficiente para fazer este mergulho. Desta vez o Waltinho não pôde vir comigo e em seu lugar veio o José de Anchieta.

Saimos da costa soteropolitana a bordo de um pequeno barco de fibra sob os comandos de Marcos em direção aos pontos, não demoramos muito e logo estávamos sob o ponto 023, o ponto mais fundo dos dois pontos programados para hoje.

O mergulho foi feito a 35,5m de profundidade e utilizamos como gás de fundo o ar comprimido mesmo, porém utilizamos o Nitrox EANx38 como gás para a descompressão neste mergulho que foi feita seguindo a tabela da U.S. Navy para Ar Comprimido de modo a ser mais conservador.

O nosso tempo de fundo foi de 20 minutos, tempo o suficiente para fazer alguns tranectos para a identificação dos organismos do bentos tanto na areia como na tubulação do emissário. Nos transectos de 30m foram feitas algumas imagens em quadrados de 25x25cm que posteriormente serão analisadas no Coral Point Count for Excell (CPCe) para determinar a cobertura de organismos.

Neste ponto, no fundo arenoso além de algumas Meandrinas brasiliensis e algumas Scolymia sp. encontramos um coral-negro belíssimo, com mais de 3m de comprimento, além de outros menores. Já na tubulação e estruturas de concreto associadas dominavam as algas com algumas ascidias, poucas colônias de esponjas e ecotocorais (Carijoa riseii).

Apesar de não estar fazendo censo de peixes, ví algumas salemas (Anisotremus virginicus), rufus (Bodianus rufus), Gregórios (Stegastes pictus), neons (Elacatinus figaro), fogueirinhas (Myripristys jacobus), carngideos como Seriola sp., Carangoides bartholomaei e C.rubber, além de Malacanthus plumieri e borboletas (Chaetodon striatus). O Anchieta que estava fazendo RDC para os peixes registrou ainda outras espécies, entre elas o Chromys jubauna que infelizmente eu não consegui ver.

Estava comigo neste mergulho o José de Anchieta.