O segundo mergulho do dia seria mais curto, apenas para realizar o Rover Diver Census que não deu para realizar com o resto de ar que havia no cilindro no mergulho anterior ... dessa vez a água já apresentava a mesma visibilidade, mas estava muito boa do mesmo jeito contrariando todas as informações que eu tinha até agora sobre a água em Porto Seguro que não eram muito boas.
Neste ponto o recife não Era tão rico em relação ao tamanho das colônias e cobertura de corais do recife, porém alguns peixes não observados no mergulho anterior eu pude observar neste mergulho como dentões (Lutjanus jocu), ariacós (Lutjanus synagris), gramas (Gramma brasiliensis), um enorme badejo (Mycteroperca bonaci) com pelo menos uns 10 kg, que se mantinha a uma certa distância mas não disparavam como de costume à simples presença do ser humano ... observei ainda um belíssimo e para mim incomum Cantherhines macrocerus (Foto 1) apresentando um misto entre suas duas fases distintas de coloração conhecidas como “orange phase” e “whitespotted phase”, apresentando o ventre e metade posterior do corpo com um alaranjado intenso e muitas manchas esbranquiçadas pelo corpo, além de outros peixes como o Anisotremus moricandi (Foto 2).
Como a intenção desse mergulho era realizar o Rover não fiquei mais que 45 minutos na água.
Estava comigo dentro d’água o Saulo Spanó.
No retorno à Coroa Vermelha vimos um grupo de golfinhos-do-estuário (Sotalia guianensis) nadando em direção ao norte.
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