Mais uma vez partimos da Coroa Vermelha em direção ao recife de destino, no caminho passamos sobre o recife de Itacipanema e ficamos surpreso com a transparência da água depois da noite de temporal que passamos, ficamos então imanginando o que poderia estar nos esperando La no recife do Araripe, porém ao chegar constatamos que a água havia “lodado” e a visibilidade havia caído consideravelmente para uns 5 a 7 m de visibilidade.
Os peixes no trecho mais ao sul do recife do Araripe se mostrou menos rico em peixes e menos abundantes em corais, o destaque ficam por conta dos curiosos parús (Pomacanthus paru) (Foto 1) que me rodeava por todo o tempo, muitas vezes 5 deles ao mesmo tempo, alguns com diâmetro superior a 40 cm.
Fiquei submerso por 145 minutos e pude em um mergulho só realizar todos os transectos e o Rover Diver Census.
Estava comigo dentro d’água o Saulo Spanó
No retorno, em frente ao recife da Coroa Alta (trecho norte) um golfinho não identificado foi observado surfando nas ondas que quebravam na parte de fora do recife, acredito que não seja um golfinho-do-estuário (Sotalia guianensis) devido ao seu tamanho e formato da nadadeira dorsal, porém o marinheiro e o índio disseram que golfinho só lá mais no fundo, que ali era comum o que eles chama de boto que é para nós o golfinho-do-estuário ... a avistagem foi muito rápida e prefiro não afirmar e manter a dúvida.
Na chegada em Coroa Vermelha um petrel (Puffinus gravis) passou voando por nós aparentando estar com dificuldades, por vezes ele parecia que ia despencar e batia com bastante vigor as asas, muito perto da costa, indo para o sul, depois para o norte, depois para o sul, até sumir.
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