Chegamos no Morro de São Paulo após um tempinho de navegação a bordo do Calypson que inclusive ficou uns minutinhos à deriva por falta de combustível, mas logo o problema foi resolvido (eles tinham combustível reserva a bordo, só não sei porque não abasteceram antes, mas ...) ... no caminho entre Valença e o Morro de São Paulo, que não foi também o convencional observamos além das garças brancas (Ardeidae) e dos trinta-reis (Sterna sp.) já de praxe, algumas outras aves como a garça-azul (Florida coerulea), biguás (Phalacrocorax sp.) e até mesmo um petrel (Puffinus sp.) quando já estávamos bem próximo à Gamboa do Morro ... os cardumes de peixes também chamavam a atenção, não só nossa como dos trinta-reis também que faziam a festa ... chegamos no Morro e fomos direto à terceira praia.
Logo na entrada a água não estava lá muito limpa, aliás, a visibilidade estava horrível, o que demonstra uma falha na logistica pois poderia ter tentado antes descobrir como estava a agua perguntando a alguem ... achei que seria um dia de mergulho só para constar, mas a medida que fomos nadando em direção a ilha do Caitá a água foi se mostrando mais clara até ficar cristalina ... eu aproveitei hoje para rodar um Rover Diver Census e deixei a máquina boa parte do tempo com a Naty (Fotos 2, 3 e 4) ... bom, no censo eu observei e registrei 28 espécies em 16 famílias, sendo que a maria-preta (Stegastes fuscus) e o budiãozinho (Halichoeres poeyi) puderam ser considerados abundantes, outras espécies que apresentaram um número grande de indivíduos foram o barbeiro (Acanthurus bahianus), a donzelinha (Stegastes variabilis) e a Thalassoma noronhanum. Das famílias, as que apresentaram maior número de espécies foram Pomacentridae e Labridae com 5 espécies cada. As famílias Haemulidae, Scaridae, Serranidae e Acanthuridae foram representadas por duas espécies cada, e as outras 13 familias foram representadas por apenas uma espécie cada. De invertebrados muitos corais cérebro (Mussismilia brasiliensis) (Foto 1) e (Mussismilia híspida), esse segundo com uma poliqueta-de-fogo (Hermodice carunculata) passenado por cima (Foto 4) ... eram duas polichaetas, mas a segunda parece que não quis ser fotografada e se escondeu. Na foto 2 um juvenil de parú (Pomacanthus paru).
Ficamos mais de 3:00h dentro d’água.
Estava comigo neste mergulho a Naty.
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